domingo, 14 de junho de 2009

O Amor...

O amor sentimento mais belo e verdadeiro que existe..
Mas ao mesmo tempo doloroso e cruel..
Sentimento pelo qual doi mais que uma punhal nas costas..
Mas também fonte de felicidade..
Amor verdadeiro significa mais que beijo e presentes..
significa amizade e companherismo..
Amar é esperimentar é viver é sofrer..

sexta-feira, 6 de março de 2009

War...

Guerra

Guerra é esforço, é inquietude, é ânsia, é transporte...

E a dramatização sangrenta e dura

Vir Deus num simples grão de argila errante,

Da avidez com que o Espírito procura

É a Subconsciência que se transfigura

Em volição conflagradora... E a coorte

Das raças todas, que se entrega à morte

Para a felicidade da Criatura!

É a obsessão de ver sangue, é o instinto horrendo

De subir, na ordem cósmica, descendo

A irracionalidade primitiva...

É a Natureza que, no seu arcano,

Precisa de encharcar-se em sangue humano

Para mostrar aos homens que está viva!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sombras da escuridão...


Para iludir minha desgraça, estudo.
Intimamente sei que não me iludo.
Para onde vou (o mundo inteiro o nota)
Nos meus olhares fúnebres, carrego
A indiferença estúpida de um cego
E o ar indolente de um chinês idiota!


A passagem dos séculos me assombra.
Para onde irá correndo minha sombra
Nesse cavalo de eletricidade?!
Caminho, e a mim pergunto, na vertigem:
— Quem sou? Para onde vou? Qual minha origem?
E parece-me um sonho a realidade.


Em vão com o grito do meu peito impreco!
Dos brados meus ouvindo apenas o eco,
Eu torço os braços numa angústia douda
E muita vez, à meia-noite, rio
Sinistramente, vendo o verme frio
Que há de comer a minha carne toda!


É a Morte — esta carnívora assanhada —
Serpente má de língua envenenada
Que tudo que acha no caminho, come...
— Faminta e atra mulher que, a 1 de janeiro,
Sai para assassinar o mundo inteiro,
E o mundo inteiro não lhe mata a fome!


Nesta sombria análise das cousas,
Corro. Arranco os cadáveres das lousas
E as suas partes podres examino. . .
Mas de repente, ouvindo um grande estrondo,
Na podridão daquele embrulho hediondo
Reconheço assombrado o meu Destino!


Surpreendo-me, sozinho, numa cova.
Então meu desvario se renova...
Como que, abrindo todos os jazigos,
A Morte, em trajos pretos e amarelos,
Levanta contra mim grandes cutelos
E as baionetas dos dragões antigos!


E quando vi que aquilo vinha vindo
Eu fui caindo como um sol caindo
De declínio em declínio; e de declínio
Em declínio, com a gula de uma fera,
Quis ver o que era, e quando vi o que era,
Vi que era pó, vi que era esterquilínio!


Chegou a tua vez, oh! Natureza!
Eu desafio agora essa grandeza,
Perante a qual meus olhos se extasiam...
Eu desafio, desta cova escura,
No histerismo danado da tortura
Todos os monstros que os teus peitos criam.


Tu não és minha mãe, velha nefasta!
Com o teu chicote frio de madrasta
Tu me açoitaste vinte e duas vezes...
Por tua causa apodreci nas cruzes,
Em que pregas os filhos que produzes
Durante os desgraçados nove meses!


Semeadora terrível de defuntos,
Contra a agressão dos teus contrastes juntos
A besta, que em mim dorme, acorda em berros
Acorda, e após gritar a última injúria,
Chocalha os dentes com medonha fúria
Como se fosse o atrito de dois ferros!


Pois bem! Chegou minha hora de vingança.
Tu mataste o meu tempo de criança
E de segunda-feira até domingo,
Amarrado no horror de tua rede,
Deste-me fogo quando eu tinha sede...
Deixa-te estar, canalha, que eu me vingo!

Súbito outra visão negra me espanta!
Estou em Roma. É Sexta-feira Santa.
A treva invade o obscuro orbe terrestre.
No Vaticano, em grupos prosternados,
Com as longas fardas rubras, os soldados
Guardam o corpo do Divino Mestre.


Como as estalactites da caverna,
Cai no silêncio da Cidade Eterna
A água da chuva em largos fios grossos...
De Jesus Cristo resta unicamente
Um esqueleto; e a gente, vendo-o, a gente
Sente vontade de abraçar-lhe os ossos!


Não há ninguém na estrada da Ripetta.
Dentro da Igreja de São Pedro, quieta,
As luzes funerais arquejam fracas...
O vento entoa cânticos de morte.
Roma estremece! Além, num rumor forte,
Recomeça o barulho das matracas.


A desagregação da minha idéia
Aumenta. Como as chagas da morféa
O medo, o desalento e o desconforto
Paralisam-se os círculos motores.
Na Eternidade, os ventos gemedores
Estão dizendo que Jesus é morto!


Não! Jesus não morreu! Vive na serra
Da Borborema, no ar de minha terra,
Na molécula e no átomo... Resume
A espiritualidade da matéria
E ele é que embala o corpo da miséria
E faz da cloaca uma urna de perfume.


Na agonia de tantos pesadelos
Uma dor bruta puxa-me os cabelos,
Desperto. É tão vazia a minha vida!
No pensamento desconexo e falho
Trago as cartas confusas de um baralho
E um pedaço de cera derretida!


Dorme a casa. O céu dorme. A árvore dorme.
Eu, somente eu, com a minha dor enorme
Os olhos ensangüento na vigília!
E observo, enquanto o horror me corta a fala,
O aspecto sepulcral da austera sala
E a impassibilidade da mobília.


Meu coração, como um cristal, se quebre
O termômetro negue minha febre,
Torne-se gelo o sangue que me abrasa,
E eu me converta na cegonha triste
Que das ruínas duma casa assiste
Ao desmoronamento de outra casa!


Ao terminar este sentido poema
Onde vazei a minha dor suprema
Tenho os olhos em lágrimas imersos...
Rola-me na cabeça o cérebro oco.
Por ventura, meu Deus, estarei louco?!
Daqui por diante não farei mais versos.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Penso em Ti....


Penso em ti no jardim florido,
No pequeno ser colorido
Que voa de flor em flor;
No sorriso das pessoas bonitas,
Nas canções que ecoam eruditas,
Nos versos falando de amor.
Penso em ti no entardecer sombrio,
No vento que causa arrepio,
Na angústia e no abandono;
Na madrugada insípida, tediosa,
Na cama insensível e desditosa,
Na noite fria sem sono.
Penso em ti no passeio matinal,
Na moça que passa escultural
Aguçando o meu prazer;
No happy hour com os amigos,
Na indiferença dos inimigos,
Na esperança de viver.
Daniela essa eh especial para você espero que goste.....

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Desejo Inocênte...


Eu desejo que você viaje sempre ao fundo do seu íntimo
E descubra a paisagem mais bela.
Que encare os desafios não como um obstáculo,
Mas como um degrau pra sua própria compreensão.
Que você não tenha medo de "perder tudo" pois,
Tudo o que você tem que é realmente teu está no teu coração.
Que não importa onde você está, o que você tem, mas quem você é.
Que o mais valioso não é "dar o peixe", mas ensinar a pescar.
Que você será lembrado por teus amigos, filhos e pessoas,
Não pelo presente mais caro, mas pelas palavras de amor,
Pelo carinho num momento de dificuldade,
Pela firmeza de teus atos.
Que você se dê conta que os carros enguiçam e enferrujam,
Que os prédios ruem, que as roupas rasgam,
Mas teu exemplo ficará eternamente impresso nos bons corações.
Que veja tuas próprias dores com o olhar de quem não sente.
E veja a dor alheia pelo ângulo da própria pessoa.
Que entenda que o amor que você sente não é único,
E que cada um tem seu modo de ver e sentir o amor.
Que você observe e identifique os sinais.
Que o destino coloca pra orientar teu caminho.
Mesmo com tuas lástimas e ignorância do todo.
E que , principalmente, você não tenha medo de ser você mesmo,
Com teus jeitos, formas, vontades, desejos, sonhos
E que nunca desista do que te faz ser especial
Ainda não descobri qual o sentido e objetivo prático de nosso nascimento e existência.
Mas, sigo prestando atenção nos detalhes e nos acontecimentos,
E vou escrevendo minha vida, não em papel ou livros, mas impresso na alma e corações de quem cruza meu caminho.
Importante é fazer o que ordena o coração, ele é muito mais sábio do que a razão.
Sinta-se bem, Sinta-se em paz...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Maldita Solidão...


Maldita solidão...
Sentimento que me consome.
Sentimento que me corroe..
Destroi meu coroção..
Me faz sofrer me faz chorar..
Maldita solidão...
Ela me persegue...
Sem saber como eu faço para dela me livrar..
Junto com ela eu passo a caminhar...
Noite fria e silênciosa...
Encontramos com a morte..
A vagar sem rumo..
Destruindo o nosso pasado.
Eliminando nosso futuro...
Matando nosso presente...
Matar cada um de nós até não sobrar ninguém...
Faça sua escolha viver ou morrer...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Amor verdadeiro....


Não importa se você está perto ou longe,
o que importa é que você existe pára que eu possa sentir sua falta.

Para que você não se sinta só no amor,
construa pontes e não muros.

O que é amor?
Amor não se define, amor se vive,
amor se dá, amor se devide.

Se um dia eu não sentir mais saudades,
com ceteza meu coração não baterá.

Nunca fãça nascer um sorriso, dizendo te amo
para depois gerar uma lagrima, dizendo me esquece.

Quando necessita de silêncio para que possa pensar
em alguém, lembre-se que neste mesmo silêncio
alguém está pensando em você.

O amor é uma promessa
O amor é uma recordação
Uma vez dado, nunca é esquecido.


Metaleira quero que saiba que esse foi feito sobe a encomenda especial para você.....